Roma Antiga

Blog sobre a Roma Antiga: história, cultura, usos e costumes.

terça-feira, outubro 30, 2007

Os Edis
Este cargo foi criado no séc. V a.C.
Tal como era normal em Roma, tinham imensas funções, algumas delas semelhantes às de outros cargos.
Organizavam festas, vigiavam a manutenção dos edificos públicos, asseguravam a qualidade dos alimentos e a sua importação em caso de dificuldade de abastecimento.
Com o império, este cargo foi esvaziado pelo pretor da cidade, até ser extinto
Q.F.M.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Vexillatio
Com Augusto, o número de legiões estabilizara-se nas 25 (mais outro tanto em tropas auxiliares, embora nos séculos seguintes esse número fosse aumentando aos poucos). Ora sendo necessário proteger todo o império, e não podendo as legiões estar em todo o lado ao mesmo tempo, nem sendo possível financeiramente aumentar muito o seu número, recorreu-se a um expediente: sempre que era necessário guardar um território, ou mandar um contingente para ajudar numa campanha, em vez de se desguarnecer o território onde a legião estava, retirava-se um destacamento da legião (à volta de um milhar de homens) e colocava-se no local necessário. Esses destacamentos (a principio provisórios, mas rapidamente definitivos) tinham o nome de Vexillatio (tirado de Vexillum, o emblema que levavam que indicava a que legião pertenciam).
Por volta do séc. III, muitas vexillationes nunca tinham estado em contacto com a legião mãe. Também se começou a chamar Vexillatio às unidades de cavalaria (independentemente da designação oficial).
Quando Constantino fez as suas reformas, o termo Vexillatio ficou reservado à cavalaria, enquanto que muitas das antigas vexillationes de infantaria transformaram-se em legiões (se bem que de tamanho reduzido).
Q.F.M.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Descoberta de um tesouro romano.
http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=23&SubSubAreaId=53&ContentId=221786

terça-feira, outubro 02, 2007

Joviano
Este imperador teve duração curta (363-364); mas ao contrário do habitual, não foi assassinado.
Oficial do exército romano durante os reinados de Constâncio e Juliano, se não se distinguira particularmente, não deveria ser de algum modo incompetente, pois nenhum desses imperadores o teria tolerado.
Seguiu Juliano na sua campanha contra os persas e quando este morreu (363), acabou por ser eleito imperador pelo exército que estava no oriente (ou numa cabala de oficiais conforme as versões). Estando em pleno território inimigo, numa campanha que estava nitidamente a correr mal, decidiu para poder retirar o exército sem mais perdas, fazer um tratado de paz em que entregava diversas provincias orientais; este tratado foi ora criticado como um acto de cobardia, ora defendido como realismo político (estas atitudes tem mais a ver com as opiniões religiosas dos seus defensores do que propriamente análise das circunstâncias).
Já em segurança, Joviano pouco mais fez. Sendo cristão, abandonou a política de favorecimento do paganismo; é impossivel saber se chegou efectivamente a tomar medidas contra estes, dado que as informações são todas muito posteriores; de qualquer modo, afirmou-se como cristão. Elaborou alguma legislação, mas é difícil de dizer se chegou a aplicá-la.
Finalmente morreu com 32 anos, provavelmente vítima inglória de uma congestão. Seria sucedido por imperadores bem mais energéticos, Valentiano e Valente.
Q.F.M.